O psicólogo clínico é um “médico da alma”. Ou seja, graças à sua vocação e à sua formação ele estará preparado para ajudar as pessoas que o procuram a retomarem, ou a conquistarem pela primeira vez, o contato delas consigo mesmas. Ele faz isso utilizando conversas e, principalmente, por meio de um profundo interesse que é capaz de manter pela pessoa humana do paciente que está diante dele, com seus sofrimentos, contradições e particularidades.
O trabalho deste profissional é fundamental porque, em linhas gerais, o ser humano não lida muito bem com o fato de ter emoções. Freud, fundador da psicanálise, descobriu que a nossa mente é regida pelo que ele chamou de “lei da inércia”. Isso significa que tendemos sempre evitar entrar em contato com situações e emoções que nos traga desconforto, incômodo ou dor (física ou mental). Em termos prático, isso significa que quase sempre estaremos tentando “jogar para debaixo do tapete” aquelas emoções que nos incomodam. Experimente, por exemplo, dizer a alguém do seu convívio que você está triste ou chateado. Quase sempre a pessoa irá te responder pra deixar isso pra lá. E muitas vezes você mesmo estará lutando contra algum pensamento ou afeto desagradável que insiste em invadir sua mente como um corpo estranho.
O psicólogo irá fazer o contrário disso: ele estará preparado não só para te ouvir (como faria um amigo, por exemplo), mas também para ajudar você a aprender a acolher suas emoções, agradáveis e desagradáveis. Também irá te ajudar mostrando aspectos de você mesmo que não teria condições de descobrir sozinho. Isso porque nós não somos bons em julgar a nós mesmos, embora o ser humano quase sempre acalente a ilusão de que conhece bem a si mesmo.
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